Notícias Jurídicas completam 08 anos no ar

Fruto de uma parceria entre a Escola Judicial da 3ª Região - que traça as diretrizes editoriais e coordena os trabalhos - e a Assessoria de Comunicação Social, que produz e dá ampla divulgação às notícias, o NJ nasceu com um triplo e nobre objetivo: traduzir o Direito em linguagem comum e acessível a todos, dar publicidade a decisões significativas e inovadoras da JT de Minas e, principalmente, informar o cidadão sobre os direitos que ele tem. E isso se consegue quando se noticiam casos nos quais o cidadão pode se ver, ou seja, ver a sua própria situação refletida na história noticiada, e descobrir, pela decisão dada, que ele tem direitos e garantias essenciais, que esse direito faz parte do seu patrimônio e que ele pode, e deve, buscá-lo na Justiça.

Os números demonstram que o NJ é, de fato, uma experiência bem sucedida de divugação processual simplificada, levada a efeito pelo próprio órgão de justiça que proferiu a decisão: da primeira notícia publicada ("JT concede créditos de aposentadoria a parceiro homossexual") até hoje foram cerca de 4.800 decisões noticiadas, as quais refletem o pensamento da JT de Minas e mostram o pioneirismo dos seus juízes com suas decisões inovadoras, ousadas, profundamente éticas e ricas em saber jurídico e consciência social. A média diária de acessos de cada uma dessas notícias tem ficado entre 1.500 a 2.500 visualizações, mas há aquelas que superam muito essa marca, passando dos 14 mil acessos.

E as notícias jurídicas não ficam só no site do TRT-MG: são reproduzidas por mais de 70 sites jurídicos e ainda repercutem na imprensa em geral. No próprio site, elas ganham também o formato de aúdio, nos boletins diários disponibilizados pela Rádio TRT-MG, que são reproduzidos pela Rádio Justiça, Rádio TST e dezenas de rádios parceiras. Geram também pautas semanais para a TV TRT-MG, além do quadro "Notícias Jurídicas na TV", veiculado semanalmente no programa "TRT das Gerais", na TV Justiça.

O projeto está hoje sob a coordenação da Desembargadora Mônica Sette Lopes e da Juíza Maria Cristina Diniz Caixeta, integrantes do Conselho da Escola Judicial. Vale destacar a participação do desembargador Emerson José Alves Lage, que teve papel fundamental na implantação do projeto, e da juíza Adriana Goulart de Sena Orsini, que o coordenou por mais de 07 anos. (Margarida Lages)